Não sei se decidi ou se foi assim porque o destino nos tocou. Não sei porque entraste nesta casa. Tomaste o vinho dos meus labios, o mel do meu peito , embriagaste-te no nacar da minha pele. E jamais sairás impune. . .O meu corpo recusa esquecer-te . Jamais decidi assomar-me a ti. Vieste misturar o azahar e as rosas e perdi o meu próprio perfume. Cultivo diariamente mil essências no meu jardim. Essências refinadas para os convidados do meu corpo. Não permiti que tomasses o meu vinho, nem o meu mel, nem as minhas essencias.
Todas as manhãs perco a mirada na direção da tua insolênte ausência. Todas as manhãs pergunto se decidi que me queimaras de amor...
Todas as manhãs perco a mirada na direção da tua insolênte ausência. Todas as manhãs pergunto se decidi que me queimaras de amor...
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