que a la ventana de mi corazón se asoma .Era esse ténue e persistente limite. Essa diferença quotidiana servida em palavras bandeja. Em sotaque cantileno.
Irmão, vivemos a fronteira. Onde iremos agora? Hasteámos a bandeira, arreámos as mãos. Os corpos feitos de marfim ganharam peso. Os anos. Os verdes, os coloridos e os descoloridos são arpejos. Ouves? Guitarras numa cassette velha que rumava aonde rumava. Sempre. Sempre: abrir os braços como velas. Esperar a Nortada. O frio, a névoa, mesmo no verão. Somos irmãos nesta península. Somos silêncio de ar e água. Janelas de batente ao vento. Mensagem. Somos irmãos, fronteiras de sangue. Cordas invisíveis. Laços desatados. Veia mediterrânea desabrida.Costas com costa. Oceanos de vida em silêncio. Somos mãos. Somos escuridão e luz. Vivências desabitadas quando chega o Inverno. E nos pesa a alma.
Y al aire se cierra la ventana pero nunca el corazón. Uma cadeira. Fim de função. Escuro. E… pára-se quando chega a hora. Para deixar renovar o ar. Retomar o ritmo.
Candeia. Candeia. Onde está a candeia? Não aponta direcção. Sinto-lhe o pulso.
Siete y ocho… É luz e ressoa ao longe. Pensei que eras tu. Fronteira sem limite. Cânone inverso.
Península em queda.