domingo, março 19, 2006

Yo resistiré...

Mientras haya en el muro una página en blanco
y no se derritan los dedos de mi mano.

Muin Basisu.

segunda-feira, março 06, 2006

Era a fronteira



que a la ventana de mi corazón se asoma .Era esse ténue e persistente limite. Essa diferença quotidiana servida em palavras bandeja. Em sotaque cantileno.
Irmão, vivemos a fronteira. Onde iremos agora? Hasteámos a bandeira, arreámos as mãos. Os corpos feitos de marfim ganharam peso. Os anos. Os verdes, os coloridos e os descoloridos são arpejos. Ouves? Guitarras numa cassette velha que rumava aonde rumava. Sempre. Sempre: abrir os braços como velas. Esperar a Nortada. O frio, a névoa, mesmo no verão. Somos irmãos nesta península. Somos silêncio de ar e água. Janelas de batente ao vento. Mensagem. Somos irmãos, fronteiras de sangue. Cordas invisíveis. Laços desatados. Veia mediterrânea desabrida.Costas com costa. Oceanos de vida em silêncio. Somos mãos. Somos escuridão e luz. Vivências desabitadas quando chega o Inverno. E nos pesa a alma. Y al aire se cierra la ventana pero nunca el corazón. Uma cadeira. Fim de função. Escuro. E… pára-se quando chega a hora. Para deixar renovar o ar. Retomar o ritmo.
Candeia. Candeia. Onde está a candeia? Não aponta direcção. Sinto-lhe o pulso. Siete y ocho… É luz e ressoa ao longe. Pensei que eras tu. Fronteira sem limite. Cânone inverso.
Península em queda.

domingo, março 05, 2006

المرأة الجانحة مع الريح*





*La mujer que vuela con el viento.
Titulo de poema de Sargon Bulus.

quarta-feira, março 01, 2006

Desde que trato de vivir,



me siento como una miserable y mediocre cosedora que no hará jamás cosas bellas, que no sabe sino estropear y herirse, y que abandonando todo: tijeras, jirones, bobinas, se pone a cantar.
Delante del cristal de la ventana, alli en donde llueve por la eternidad.
Marina Tsvietáieva


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