sexta-feira, junho 25, 2004

Sobe
á garganta rectada
este canto sanguínio
e pulsante de vida.

Conto de alma oblíqua

Muda a cor,
o silêncio.
Esse profano silêncio
Eco profundo
abismo perdido
profanado e cego.

É cego o luminoso olho
que não vê nesse canto
o som único do seu mundo.

Gabriella Marenzio
1998