Sobe
á garganta rectada
este canto sanguínio
e pulsante de vida.
Conto de alma oblíqua
Muda a cor,
o silêncio.
Esse profano silêncio
Eco profundo
abismo perdido
profanado e cego.
É cego o luminoso olho
que não vê nesse canto
o som único do seu mundo.
Gabriella Marenzio
1998
á garganta rectada
este canto sanguínio
e pulsante de vida.
Conto de alma oblíqua
Muda a cor,
o silêncio.
Esse profano silêncio
Eco profundo
abismo perdido
profanado e cego.
É cego o luminoso olho
que não vê nesse canto
o som único do seu mundo.
Gabriella Marenzio
1998
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