Vermelho
O vermelho obsceno da tua língua mordaz
é de uma cor diferente.
Esse vermelho com que me pinto
solitária e despida
em mental invernia
Cor que troveja
iluminando a mente em ruínas.
Se pudesse viver de cores...
viveria desse e nesse
teu vermelho.
O céu
língua flamejante
de textura suave e doce
as nuvens.
Aí dormiria
incandescendo
até que a pele
vermelharia
palidamente
até esmorecer.
E, de súbito,
quero arrancar-te essa língua
que de amor me inflama
até á mais rígida dor.
Essa língua que beija e
mente,
ver-lhe o sangue azulado de
tanto morder.
Beber
esse alcool sanguínio
que te alimenta.
Embriagar-me com ele
de dor, amor
prazer
Por Gabriella Marenzio
é de uma cor diferente.
Esse vermelho com que me pinto
solitária e despida
em mental invernia
Cor que troveja
iluminando a mente em ruínas.
Se pudesse viver de cores...
viveria desse e nesse
teu vermelho.
O céu
língua flamejante
de textura suave e doce
as nuvens.
Aí dormiria
incandescendo
até que a pele
vermelharia
palidamente
até esmorecer.
E, de súbito,
quero arrancar-te essa língua
que de amor me inflama
até á mais rígida dor.
Essa língua que beija e
mente,
ver-lhe o sangue azulado de
tanto morder.
Beber
esse alcool sanguínio
que te alimenta.
Embriagar-me com ele
de dor, amor
prazer
Por Gabriella Marenzio
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