sábado, junho 26, 2004

Palavras

Uma palavra
persegue
a ponta da caneta
faminta
da sua expressão
do seu corpo rígido
que imprime
nessa folha alva
e limpa,
o absorto rosto da solidão.


Gabriella Marenzio

1 Comments:

Anonymous Anónimo diz...

Tomei a liberdade de transcrever o seu poema "Palavras". Gostei...

quarta-feira, setembro 06, 2006 12:15:00 da manhã  

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